O que um filme butanês pode nos ensinar sobre respeito e valor?


“Lunana: Um Iaque na Sala de Aula” ou, como divulgado em alguns cinemas do Brasil, “A Felicidade das Pequenas Coisas” é um filme butanês que conta a história de um professor que não vê muita importância em sua profissão e tem como grande objetivo ir para a Austrália. Preciso confessar que não foi por ele […]

Por: Redação Skylar

11 de julho de 2025

“Lunana: Um Iaque na Sala de Aula” ou, como divulgado em alguns cinemas do Brasil, “A Felicidade das Pequenas Coisas” é um filme butanês que conta a história de um professor que não vê muita importância em sua profissão e tem como grande objetivo ir para a Austrália. Preciso confessar que não foi por ele que atravessei a cidade e cheguei ao cinema de que eu mais gosto em São Paulo, mas, como o que eu desejava ver estava indisponível, fechei os olhos e escolhi esse aleatoriamente.  

Se você estranhou esse tipo de tomada de decisão, saiba que costumo fazer isso muitas vezes quando vou ao cinema e, nelas todas, sempre tenho ótimas surpresas. Na ocasião, estava acompanhada de um amigo, e quando chegamos diante da porta indicada pelo ingresso, nos olhamos confusos com o título e a imagem que aparecia na porta. Questionamos o funcionário e ele nos garantiu que a sala era a correta, apenas o cartaz que estava desatualizado.

Assim, já diante da tela, continuamos receosos porque um terceiro título surgiu na tela, o primeiro mencionado por mim no começo deste texto. Entretanto, atenta às primeiras cenas, indiquei ao meu amigo a tradução que surgia, na legenda, do que estava escrito na camiseta do personagem principal: “felicidade nacional bruta”. Então, sim, concluímos com os olhares, existia felicidade ali.

Curiosamente, eu, que fui assistir “A Pior Pessoa do Mundo”, passei a me irritar profundamente com o protagonista insolente e obcecado pelo celular, mesmo em um espaço e com pessoas que se interessavam genuinamente por ele, cedendo escuta, atenção, respeito e valor. Um jovem que desdenhava da espiritualidade alheia, que não queria, mas, “por falta de melhores opções”, tornou-se professor. Ele, naquele momento, para mim, era a pior pessoa do mundo que eu queria assistir.

Contudo, e diferentemente do que estamos acostumados a ver no cinema, os alunos e a pequena e afastada comunidade na qual ele precisou prestar serviço passam a mudar o modo como ele enxerga seu trabalho e sua relevância. Rompendo, assim, o concreto de desinteresse e descrença, transformando-o em um mundo vivo e interessante. Uma única frase fez valer a pena qualquer engano ou indisponibilidade de outra obra cinematográfica: “respeitamos o professor, porque ele toca o futuro”.

E pensar que eu só fui capaz de me ver diante dessa felicidade bruta porque, primeiro, houve uma tradução e, depois, a existência de legendas para que eu pudesse acompanhar os diálogos, essa tecnologia antiga, mas também futurista, que nos possibilita conhecer histórias incríveis como essa. Para você que quer alcançar mais pessoas com seus conteúdos, eventos e plataformas, convido-o a conhecer mais sobre a Skylar e seus produtos no nosso site.